Comemorar ou não o Halloween?


Tipo, parece bacana, mas não sei também se não é meio forçar a barra. Eu, particularmente, curto esse lance de abóbora com vela dentro, fantasias horripilantes e muito mais.

Por mais que não seja uma coisa brasileira, também não acredito que isso acabe com a nossa identidade. Talvez faltem ideias mais criativas para aproveitar o que de melhor nós temos.

Se comemoramos o Halloween, também vale lembrar que em várias regiões do país as coisas são bem diferentes. Na Bahia, por exemplo. Nas férias de julho, achei demais as festas juninas que rolam por lá.

É, essa globalização faz cada uma. Se o que os americanos curtem ganha vida com intensidade aqui, também temos que ver que o nosso Brasil – enorme e diferente – guarda tantas festas maneiras que nós nem imaginamos que acontecem.

Assim, não fique inibido de sair por aí perguntando “gostosuras ou travessuras?”, ok? O que vale é a brincadeira e entender que os tempos mudaram. Vou fazer o meu monstro de abóbora. Fui, bom findi e excelente feriadão. Vazei...


É insano esse lance de globalização. Veja só: estou indo para Guaratuba daqui a pouco e uma galera tá organizando uma festa irada de Halloween. Eu vou de Jason, o meu ídolo do clássico Sexta-Feira 13.

Mas daí eu fiquei pensando: puxa, que tem a ver a gente comemorar o Dia das Bruxas? Tecnicamente, não faz sentido algum. Daí um amigo meu, que ligou agora pouco, disse que leu sobre um lance de transformar o 31 de outubro em uma homenagem ao Saci-Pererê e outras figuras do nosso folclore.

Temóteo Alves

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